
Lá, as pessoas estavam acostumadas a ouvir causos sobre uma certa assombração que assustava quem entrasse na floresta, era o caipora.

Todos tinham medo dos causos do caipora, menos o Joaquim, um cesteiro que morava dentro da floresta e que não queria saber de assombração nenhuma.



Quando escureceu, Joaquim pressentiu que estava sendo seguido e se escondeu dentro de uma caverna.

Nem bem Joaquim se escondeu, apareceu o que todo mundo dizia ser o caipora, um velho encapuzado, todo maltrapilho. Ele resmungava de tudo, continuou caminhando e foi embora.

Joaquim deu um pulo e saiu correndo em direção à fazenda do Coronel.

Trupicou, rolou e continuou a correr...

Se equilibrou nas pedras do pântano até
chegar na fazenda do Coronel.

O Coronel serviu um pouco de bolo de fubá pro Joaquim e explicou que caipora gosta de reclamar das coisas e pede sempre um pouco de fumo de corda.

Ele mesmo contou ao Joaquim, que quando criança encontrou o tal caipora, mas foi só entregar o fumo que o danado foi embora sem reclamar.

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